terça-feira, 16 de novembro de 2010

Paz...

Sinto, não vejo.
É o que posso dizer quando olho para ti.
Prefiro ver-te da forma que és por dentro, não por fora.
Por fora revelas de que és feita, a forma e traços provenientes dos teus pais e antepassado.
Por dentro, é o que não revelas, só os olhos do amor vêem, sentem o teu verdadeiro corpo, a tua verdadeira alma, o que não se vê, mas sente-se.
Sinto, não por ser algo que se sente facilmente, mas sim pelo teu toque divino, pela tua ternura e pela forma que seguras a minha alma.
Ninguém o vê, ninguém o sente, apenas a mim, que me seguras, e me deste a razão para viver.
Dizem que os anjos não existem, dizem que são apenas lendas bíblicas e que a ciência provou que não há tal coisa, mas porque sinto eu que tu és realmente um anjo, e a minha alma apenas uma coisa sem valor a que tu dás um valor absoluto, com o teu amor?
Não posso dizer que a ciência está errada, afinal não o posso provar, mas dás-me a provar da tua divindade, da tua perfeição.
Em mim, no meu coração, na minha alma aquecida pela tua presença, e em meu mundo declaro, com todas as forças e o que sou, que realmente me dás essa vontade de viver, pelo teu amor, senti o que é a vida, pelas tuas mãos senti o toque do avivamento, pelas tuas palavras, senti a paz.
Por essa paz ando eu, pois carregas-me nas tuas asas...

Alcides M. Abreu 

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