segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Às vezes tento dizer os sentimentos da alma, e me sinto frustrado, frustrado... Coisas da alma não se diz, é segredo, é privado, é cárcere em si mesmo...
Mas, sim,  eu sinto a razão nas coisas.
Algo inquietante em mim não consegue ver e aceitar a razão das racionalidades...
Quero dizer palavras que não querem ser referidas, e isso faz sentido para mim... Então luto contra as palavras como se essas fossem meu inimigo, mas não, as palavras são o meu caminho quando ando perdido.
As palavras se escondem para a minha própria protecção, elas não querem revelar as fraquezas do meu coração... 
Singelo e frágil.
As palavras me protegem e me matam...
 (autor não identificado)
(Kamilla Oliveira)

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