sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Verdade... É natal outra vez.

A minha hipocrisia deseja-vos um feliz natal.
- Feliz natal hipocrisia... Feliz natal.
A minha hipocrisia não me responde. Aparece a ironia, mas diferente da hipocrisia a ironia não quer mentir...
Boa noite gente, é o melhor a dizer...
- Feliz natal ironia! - Desejo.
- Feliz? Nem para você!

(K.O)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quero...

Quero desejar, à Camila, Dalila, Fábio, Paulo, Tiago, Wilson e o professor Paulo um feliz natal e um bom ano novo.
Nada posso mais dizer, apenas que vocês são gente porreira realmente e fazem as aulas serem mais dinâmicas e interessantes, além do Fábio que não para de falar... =)
Boas entradas e até ao próximo ano.
I.D.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Obrigado...

Este ano, no início, quando vos falei de um blog, vi-vos reticentes. Depois, começaram, de forma muito tímida. Um dia, numa aula, falei-vos de Pessoa. Fernando, de nome. De heterónimos. Depressa descobriram, em vós, outros. Não sei se heterónimos. Não sei se alter-egos. Ma surgiu-vos e escrita como ainda não tinha acontecido. Sorri. Porque é na escrita que acabamos por adormecer, ou acordar ou despertar ou amar ou odiar ou conhecer ou… ou… ou…. Obrigado pela forma como têm partilhado as vossas vidas, nas aulas, aqui, na Vida.
Esperam-nos dois períodos com muito trabalho. Um Exame Nacional a fechar um Ciclo. Cá estarei para vos ajudar até ao fim e a fazer, deste blog, a continuação do primeiro dia dos restos das nossas vidas. Das vossas vidas. Como no filme.
Desejo-vos um Feliz Natal e um Fantástico Ano Novo. E obrigado por me ajudarem a ser melhor também.
(Paulo Martins)

(fotografia de Paulo Martins, do blog)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Bebida alcoolica

 Bebida alcoolica é um bom produto de limpeza,
limpa o juizo, limpa o dinheiro limpa a tristeza,
a beleza,a fama, até limpa a tesão,
 principalmente a vida





                                         
                                                                                                                                                     ulisses

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Vingança.

Fúria, fúria... fome de vingança, sede de matar...
Se algum dia eu te encontrar na rua, será para te esquartejar.
Fome, fome... fome de justiça feita pelas próprias mãos,
Mas se acabar contigo é tão pouco... acabarei sem diversão.
Não, vingança é um prato saboroso temos que deliciar,
Quando eu te ver não te mato, mas te faço me amar.
Sim, amando sim, dar-te-ei justa vingança...
Pois até hoje nunca vi dor maior e nem maior pesar do que ter falsas esperanças.
Castigo bem dado e merecido,
Conselho meu... tome cuidado sou um perigo.
Amor, um crime sem sentença,
Estarás exilado e condenado a ter por mim obediência.

(Katie Arievilo)

Meu Anjo

Nas asas de um Anjo encontrei conforto, não sei onde estou e na verdade nada interessa, a paz que sinto invadiu a minha alma, é uma paz única, singular e que não quero que desapareça.
Anjo, meu querido Anjo, não me abandones, deixa-me ser feliz, deixa-me voar contigo, porque voar é ser livre, é paz. Voar contigo é viver no paraíso, voar é esquecer, é recomeçar, longe de tudo, de todos; sou só eu, só eu e Tu, meu Anjo de liberdade, de sonho, isto não é um sonho, tu és um Anjo, o meu Anjo que adoro e venero, não me abandones pois eu não te abandonarei.
DC
É no universo, no universo dos meus pensamentos que me perco e me encontro. É na minha mente que sonho, que projecto o meu futuro, que sou eu, unicamente e simplesmente eu. Neste mundo que me rebaixa, que afoga as minhas esperanças não existe um futuro. O meu refugio é o meu mundo, o mundo onde idealizo e concretizo os meus sonhos; tudo é possível, só não o é se não acreditarmos. A nossa vida é aquilo que fazemos dela e o que eu quero irei ter.
Sonho, sonhar é bom, mas a realidade, a realização de um sonho é ainda melhor.
DC
Quero-te, não te amo...ainda...Desejo-te...mas não te amo. Preciso de ti, preciso de ar para viver, preciso de ti, agora mais do que precisei de alguém. Sem ar, sem ti, era como se Deus tirasse-me o desejo de viver. Sem ar, sem ti...Respiro quando estou triste, alegre, zangado, confuso...apaixonado. O que quero dizer é que tu mexes com os meus sentimentos, com os meus sonhos, com os meus desejos. Não te amo...ainda...

Omari Grandberry Oliveira

Autônimo


Eu poderia chamar-te de heterónimo, mas estaria a mentir, porque eu jamais te separaria de mim.
Eu poderia dar-te um outro corpo, mas não poderia separar-te do seu berço, do seu útero materno, não poderia te tirar de mim.
Resolvi dividir contigo tudo, mesmo podendo dar-te... resolvi dividir.
Eu poderia dar-te uma aparência diferente, um olhar mais sombrio, mas não dei. Porque de certa forma eu não podia tirar de ti o que realmente é teu, meu corpo, minha alma, meu ser.
Nasceste para ser o melhor que tenho em mim, mas quero expor-te, mostrar ao mundo quem és... mesmo sendo tu tudo o que eu sou.
Divido contigo tudo e assim provo o meu amor... eu poderia comprar-te um novo mundo, o teu mundo, o que quisesses... mas por ti isso todos fariam, por isso resolvi dividir contigo o que com ninguém além de ti eu compartilharia.
Minha amada irmã, minha metade, meu anjo.

K.O

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

"Invisivel, mas Real"

Este é um tema tão abordado actualmente. Presumo eu que a frequente repetição desta temática seja nada mais do que uma tentativa de solucionar as questões que são relativas a existência divina.
Ora, a existência de algo, para já não deveria ser discutida, porque as coisas que existem não precisam da sua crença para existirem e creio também que nenhuma entidade divina que se diz criadora do universo, morrerá por você não crer na sua existência. Ou seja, não importa o que você pensa meu amigo, se Deus existe Ele vai continuar existindo caso você creia ou não.
E não são só as pessoas comuns, ignorantes, que gastam tempo discutindo a existência de Deus não, a ciência também em vez de se preocupar com soluções para a SIDA, coisas que ela pode solucionar... não, a ciência também vai na onda da ignorância de discutir a existência de Deus... Para quê? Eu não entendo! O que é que a ciência tem haver com Deus? Deus é o cientista de trás de todas as coisas... mas o que que a ciência tem haver mesmo com Deus? Nada! No meu íntimo desconfio que Deus é a ultima esperança da ciência... a ciência precisa encontrar Deus para que Ele passe as cábulas do universo, para que as pessoas como eu não percebam que faz muito tempo que a ciência parou de evoluir.
Ah, querem saber a minha opinião sobre esta temática?
Eu digo, mas saibam que as minhas respostas não poderão tirar-vos do buraco, não irá melhorar o mundo, ou o governo... não, a minha opinião é simples, mas não pode salvar ninguém, talvez só a mim mesma, talvez nem isso. Mas é a sua opinião que vai te salvar, provavelmente.
Conheces a dor? Já sentiste-a?
Hum... interessante. Agora por favor defina como é a dor... que aspecto físico tem a dor?
Hum... mais interessante ainda!
Você vê a dor? Não, mas você a sente.
Assim é Deus para mim.


obs: Perdão ao leitor pela forma rápida e mal estruturada que fiz este texto. Se houver qualquer erro ignore por um tempo até que eu o possa corrigir e deixa-lo digno de vós.

(Kamilla Oliveira)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Erotismo

Meu amor...

Sim, usar-te-ei para o meu bel prazer,
Como prova de uma reacção física inegável
Algo tão forte que nos leva a enlouquecer
E como simbolo de um acordo amigável
Usar-te-ei por querer.

Meu anjo eterno
Deixa-me te tornar homem
deixa-me trocar esse teu olhar terno
Por um olhar sedutor e profano.

Meu amigo das alturas
Deixa-me guiar o teu caminho pela minha cintura
Levar-te-ei a loucura
Meu divininho.

Deixa-me te ensinar a oração do desejo
Deixa-me saborear o teu beijo
Deixa-me amar o teu corpo de anjo
Dá-me a pureza que este teu pudor te obriga a ter
Dá-me esta inocência de tudo saber.

Dá-me o teu mel das palavras
Gaste-as no meu ouvido
Conte-me os planos de deus com gemidos
Que eu contarei os segredos da humanidade castrada

Divida comigo a tua eternidade
Que eu te darei o que nenhum santo pode ter
E então serás feliz de verdade
Prometo que não irás te arrepender...

(Katie Arievilo)

sábado, 4 de dezembro de 2010

A porta...

Porque sondas tu o desconhecido? O que te leva a querer conhecer o desconhecido? O que é que te faz pensar que será melhor do que aqui? Ou até pior?
Não te censuro, não temes a morte, não a tens de temer, afinal todos caminhamos para ela como se de uma marcha lenta rumo às chaminés de Auschwitz se tratasse.
Mas como se trata de uma matéria do desconhecido, temos de por os "se" aqui.
E se os Cristãos estão certos e um lago de fogo e enxofre espera os que se suicidam?
E se os Budistas estão certos e a morte é apenas como um túnel, em que se morre e volta-se à vida noutro corpo?
E se os Muçulmanos estão certo e apenas se morre e se vai para o paraíso onde supostamente 72 virgens nos esperam?
Os "se" poderiam continuar, mas isto não te fará pensar? Argumentos que sondam os clichés, admito mas não fogem da realidade, porque o que será a realidade depois desta realidade?
Apenas posso acabar este texto com um ditado popular, que se traduz por "A curiosidade matou o gato", pode não matar porque nunca se saberá o que estará depois da porta...

Nem leiam.

Agora escrevo por escrever, e para mim é isso dor ou prazer... Mesmo sabendo que as duas coisas são inseparáveis...
Queria ser algo tremendo... Me apercebi que não sou em casa metade do que sou na rua.
A falsidade está em todos os lados e o egoísmo tem sido os laços que nos unem como Humanos.
Estou farto da brutalidade de dois corpos... O que nomeiam de amor hoje em dia, não passa de uma necessidade bruta e primitiva.
Banalisamos o amor com o sexo e banalisamos também o sexo...
O que fizemos por nós?
O que fazemos pelo mundo?
Jornais? Quanto mais assisto mais me entristeço... Vivo num mundo podre de alma.
Quando a lágrima escorreu no teu rosto esperei ver consciencia, mas era apenas dor.
Nunca seremos eternos... Me contento em ser breve... E leve.
Não temo a morte, por não saber o que é a vida e nem ver a sua importancia. E agora que dizem... Temo ter tamanha coragem... Quero temer como toda gente teme, mas sei que o medo é algo irracional.
As vezes desejo abraçar as pessoas, consola-las... Fazer com que elas se sintam seguras calando as suas dores, pois não sei como calar as minhas.
Hoje temo até a esperança... É melhor pensar que tudo vai correr mal e descobrir que estamos enganados do que o contrário. Está aqui o meu pessimismo que não é nada mais do que a lógica.
Estou precisando de um lugar para ficar esta noite... Pensei em ficar nos teus braços mas já devem estar reservados... Então decidi ficar na tua mente, como um sussuro imaginário ou um delirio...
Ficarei bem, mesmo assim.
E tu, como ficarás?
Sempre as mesmas roupas sujas. Hoje quero cuidar de mim.

(Kamilla Oliveira)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A morte que vive...

Olá mãe, por lamento meu não pude escrever-te mais cedo nem tal me foi possível.
Mas se vos escrevo é com pesar no coração e um arrependimento mortal, aqui neste buraco maldito escavado pela explosão da própria morte que se abate todos os dias sobre nós.
Não sei porquê que eu fui na conversa do tio Aníbal, ao que parece a glória da guerra e aclamações gloriosas e triunfantes num retorno recheado de saudades e glória eterna não são o que o espelho mostra.
Depois de Brest entrei no “train” como dizem os Franceses, é  uma locomotiva, a primeira vez que andei numa, e tudo para vir para onde a morte me trouxe…
Fomos até uma cidade chamada Amiens, escombros e destruição por todo lado, mas não nos deixaram descansar, fomos logo inseridos na nova divisão criada, a Segunda Divisão Portuguesa.
É irónico que, logo à nascença, o padre já veio com o baptismo… mas este era um baptismo de fogo e morte, nem luz nem estrelas podem dar um ar da sua magnificência nesta terra desertada, onde os únicos humanos que se avistam, estão deitados no chão, mortos ou em gritos horripilantes de dor, e a morte a caminhar ao lado deles pacientemente.
Depois fomos para Estaires de locomotiva, chegando lá, foram criados os regimentos e como se o cavalo do Tio João a correr se tratasse, vi-me inserido ao lado de 8 homens que não conhecia, mas que provavelmente iria passar muito tempo com eles.
Apenas pude conversar com 3 deles, o António, o Manel e o Artur, que eram gente fina do norte do nosso querido Portugal, que tinham tido a má escolha de virem para a guerra pelos sonhos de glória, oh glória, tu que nos iludes e nos destróis como se de bonecos fossemos!
Fomos imediatamente mandados para a linha da frente, e mãe, digo-te isto com pesar e agradecimento por não admirares este horror, é o inferno na terra. O padre falava de um inferno de dor e sofrimento eterno, isto pode não ser eterno, mas no pouco tempo em que já cá estou, a eternidade não é um tempo, é apenas este momento em que te escrevo.
De todos os homens que aqui se encontram sob tutela do General Gomes da Costa, apenas alguns realmente desejam estar cá, por sentirem que isso é o dever deles de honrar o país deles.
Mas pergunto-me que honra há em morrer pelo nosso querido Portugal e não ser lembrado, nem sequer reconhecido como derramador de sangue pela glória e prestigio de Portugal?
Há mãe o sofrimento que sinto e o medo de morte que sinto por cada dia que aqui passo no meio de animais que tentam devorar as ovelhas, mas até agora não sei quem realmente faz o papel de ovelhas ou de leões. Não sei de que forma poderei retornar, mas prometa-me que se lembrará de mim da mesma forma que me lembro de vocês, querida mãe e família amada!
Chovem obuses como se a natureza própria se encarrega-se de tal função, não chove apenas neste lado nesta terra macabra, mas chove do outro lado também. Levo-me a perguntar as razões para tal horror se passar no presente, na flor da vida que perde as suas pétalas, e perdeu-as todas e só resiste porque tem um coração indestrutível que vive sem saber como nem porquê, mas continua…
Áh! Morte maldita que nos rodeias e escolhes conforme o que desejas o fim de cada um de nós, e tudo o que podemos fazer para isso é correr em frente e atirar, na esperança que não nos toques a nós, mas aos boches.
Lamentos e choros, é o que se traduz esta minha vida aqui nesta guerra, e lamento muito mãe por te fazer sofrer com esta carta, mas lembra-te que o sofrimento não é mais do que uma ilusão, porque a realidade, é a morte e essa é o que mais real se vê por aqui.
Os Alemães atacaram recentemente, foi uma chacina, mas não vos posso escrever agora sobre isso, porque é o motivo da minha dor e da realidade que entrei, mas falarei-vos disso mais tarde, não durmo há 2 dias e preciso de descansar, até que a morte me volte a acordar.
Eu amo-vos e espero-vos poder escrever de novo, até lá, recebai esta minha carta encharcada com as minhas lágrimas perfumadas com o meu amor, porque se há algo que ainda me faz querer voltar, é o amor das saudades que vós me provocais.
Apenas vos peço que não se esqueçam do vosso querido filho que vos ama e vos tem no coração…
Alípio Saraiva

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Quem sera?

Xoão!...
Chama-me leve, levemente
como quem gosta de mim.
Será mano,será outro parente?
Colega não é,certamente;
e meu pai não chama assim...
só podia ser minha mãe
que emite um som como ninguem:
Xoão!

só de um sopro
sai um som  como não há outro.
sei logo quem  é;
só eu me viro
e depois me retiro
para saber o que é
Gosto tanto do tal ruído
que provoca no ouvido
uma espécie de comichão:
Xoão!                                                                                               


                                                                                                 (tirado do manual de portugues em linha  6 ºano
                                                                                                               joão  Paulo AthaydeCampos,                                                                                                                                
                                                                                                                  Escola E.B. 2/3Vasco  Santana)

ser poeta

SER POETA
é seber fingir,
saber criar
aspirar sempre  ao impossível
 ver coisa que ninguem vê
um ser invejado

um ser louco
saber permiter todos os exagero,
é ser incompreendido
um maldito
aspira por ideal
não deixar ser axustado pela morte
 poeta é uma criança.                                                                                                      ulisses

sábado, 27 de novembro de 2010

FILHOS DO RIO

Meu querido Rio
Até quando viverás na miséria
Até quando aceitarás essa guerra
Destes filhos teus de espírito vazio?

Meu querido Rio
Com que cara encaras o nosso Cristo
Que com braços abertos parece estar mais é rendido?

Meu querido Rio
Como aceitas essa desumanidade
Essa falta de respeito, falta irmandade
Sobre este teu peito de pai aflito?

Pobre coração o teu Rio amado
Ao ver-se tão desprotegido,
Ver inocentes filhos caidos e feridos
E ver que os que em pé estão
destilam sua própria destruição
Pena tenho de ti, por tamanha ingratidão.

Se fossem inimigos de fora
Mandavamos as tropas
E a guerra seria revolução
Mas o que fazer quando os nossos maiores inimigos dormem sob o nosso chão?


(K.O) EM SOLIDARIEDADE AO AMADO E DESCONTENTE RIO DE JANEIRO.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

(I)racional - o Inconsciente da loucura

Estou feliz, pelo menos aparento estar, pois de facto o sorriso é apenas um ilusionista quando falamos de verdade interior. Chamam-me muitas vezes de "exorcista mental" ou "animal (i)racional", concordo de certa forma, apenas digo as coisas da forma que me vão na cabeça, da forma que vejo como elas devem ser, e sobretudo meus caros da forma que ninguém a quer ver!
Detesto hipocrisia, detesto a falta de não querer pensar, detesto ter de ser igual a muitos de vós...
Não! Não quero alinhar com vocês, fazem-me lembrar um cardume, todos juntos, todos com o mesmo inicio e todos com o mesmo FIM, pelo menos a grande maioria, morrem infelizes e sem capacidade de dizerem à hora certa e à pessoa certa «Perdoa-me», «Obrigado» ou «Amo-te».
Não, não vou por aí...o destino tu o escreves, tu o determinas. 
A vida é um jogo, ganha-o!









Subscrevo:  (I)racional

Conversando com a Morte...

Ontem encontrei-me com a morte. Não contei nada a ninguém, não quis alarmar. Mas ontem a morte bateu na minha porta, e eu vendo o seu rosto tão jovial e acolhedor deixei-a entrar.
Ela entrou com um largo sorriso no rosto enfeitando a sua face mais alva do que a neve...
Pedi para que ela se sentasse...
Ela sentou.
Perguntei se ela desejava beber algo.
Ela recusou.
Sentei-me então de frente a ela, mirando aquele ser tão belo, tão inocente, tão doce eu não sentia medo dela.
- O que te trás aqui? - Perguntei depois de um silêncio entontecedor.
- Vim buscar algo que me foi tirado a muito tempo... - Disse ela com uma voz serena. Falava pausadamente, com uma dicção perfeita e uma musicalidade em cada palavra.
- Algo aqui na minha casa? - Perguntei.
- Sim. - Respondeu ela.
- Vieste me buscar? Não me leve, por favor! Eu tenho medo...
- Garanto que se me ouvires entenderás... Há muito tempo atrás...
exactamente 16 anos, eu te ganhei...
- A mim?
- Sim, a ti... És minha! Sempre foste... Certo dia te levaram de mim...
- Quem?
- A vida, minha irmã. E eu nesses anos todos estive a sua espera, a espera que estivesses pronta e perfeita... tudo até o dia de hoje que viveste eu assisti. Te protegi de todos os perigos...
- Mas o maior perigo és tu.
- É o que a vida te faz pensar... jamais te faria mal, jamais te magoaria... Eu ouvi as suas suplicas, quando mesmo sem saber quem eu era me pediste para que eu te levasse para mim... E eu quis, mas não pude. Fui cuidando de ti a distância fui sendo o seu anjo da guarda... até hoje.
- E porque hoje?
- Porque hoje eu morro e tu me vais substituir...

Kamilla Oliveira

quinta-feira, 25 de novembro de 2010


de: inacio sem palavras

A vida so tem 1 sentido que é para frente mas tem as armadilhas do passado mas temos é que ter cuidado com o futuro


de: inacio sem palavras

AQUELE LUGAR

este sentimento que nao consigo explicar que provoca-me uma dor enorme no meu coração deixa-me completamente confuso nao sei o que fazer. Sinceramente gostava de procurar o meu proprio espaço para falar comigo proprio como estou a fazê-lo agora quem me dera um dia encontrar esse tal sitio que tanto quero para poder apreciar a beleza o cheiro daquele sitio que imagino.

nao sei o que faço?? se fechasse os olhos e se sentisse-me naquele lugar podia neste momento ouvir os passaros a cantar e ouvia a pura natureza a movimentar-se sentindo cada pedaço de erva nos pes.

em certas situações da nossa vida queremos aquele lugar tao especial para podermos sentir cada gota das nossas lagrimas a escorrer na nossa face ou ouvir o nosso coração a falar com nos proprios.

sinto necessidade daquele sitio tao viciante que imagino querer ir um dia parece que estou a senti-lo cada vez que estou neste tipo de situações é engraçado encarar assim por vezes a realidade mas é dificil superar cada situação como esta.


de: inacio sem palavras

Procura-se Desconhecido.

O Desconhecido desapareceu. Devemos ir a sua procura, deixar tudo o que conhecemos em busca do Desconhecido.
Andaremos nas ruas a perguntar se alguém viu o Desconhecido, não mostraremos fotos pois ninguém as tirou e nem o descreveremos porque nenhum de nós o viu. Mas procuremos, queridos amigos, que há esperança, quem sabe com o Desconhecido esteja a mudança. Vamos não desistam, pois tempo ainda nos resta, o Desconhecido deve estar por ai perdido no meio do novo mundo que nos espera.

K.O

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Portugal

Olhai para o céu.
Apenas vos posso aconselhar isso, porque se procurais uma verdade, lá vós a encontrareis.
As estrelas estão lá e sempre estiveram, mas quem sóis vós para vires cá e julgar-vos donos deste pedaço de terra misturado com anarquia que a democracia trouxe?
Liberdade de expressão é linda, AGORA liberdade para fazer tudo e qualquer coisa que não seja civilizado é totalmente outra.
Tomara, a educação pós 25 Abril é esta que temos, e só de pensar que de uma suposta revolução viemos viver para pior, é simplesmente uma parvoíce desmesurável, idiotice de um povo.
E isto sucedeu-se da Monarquia para a República e da República para a Ditadura e da Ditadura para a Democracia.
Não sou republicano, nem fascista, monarquista nem comunista, mas sou realista.
Enquanto andam uns poucos quantos a enriquecerem criando crises mundiais que eles fogem para resolver, ficando o contribuinte para resolver, imagine-se, grande mundo em que vivemos, certo?
Ah! Portugal outrora grandioso, actualmente, até D. Afonso Henriques se reviraria da sua tomba e voltava a entregar tudo ao reino de Leão, porque se era para criar um ideal de um pais como foi o nosso, e vê-lo na penúria e podridão em que ele está, afogado em corrupção, mais valia nem ter embainhado a sua espada e proclamar a independência com o sangue real de muitos bons Portugueses que lutaram por esse ideal.
O que falta não é outra revolução nem um golpe de estado, afinal CHEGA DE SANGUE.
O que falta é por na rua quem está por interesse e dar a provar à suposta elite o que é viver com um vencimento anual de 6000€ e ai vê-los, 3 anos mais tarde, a falarem realmente dos problemas do país.
Até lá, o que vejo são Marias vão com as outras que falam o que lhes dizem, mas não vivem o que falam.

Maria da Conceição Coimbra

Hoje precisa ele, amanhã preciso eu...


Autor: Filipa Assunção


 "A maior recompensa do nosso trabalho não é o que pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma"

John Ruskin (de 1.819-1900)


Postado Por: Fábio Fatuda

A verdade e os seus mistérios.

Senta-te aqui ao meu lado.
Somos todos um misero pó de areia no universo. Nada neste mundo implora para que tu vivas... Ninguém se importa com o que és... Aqui tu vales o que fazes.
A verdade nunca doeu como agora, por isso é ideal conhecê-la.
Deixe as convenções que te foram ensinadas... Tu és um ser do universo. E o universo quer te engolir.
Não adianta correr... A verdade e a morte esperam por ti.
É essencial tudo o que se faz no pequeno intervado de nascer e morrer.
Tu nunca perdes o tempo, pois nunca o tens.
Se tu olhasses para além do que vês compreenderias que tudo o que tens feito agora é escrever sobre as águas da sua própria chuva, das suas lágrimas.
Sabe o que mais assusta na verdade? É não poder fugir de si mesmo. Não poder abandonar-se na porta de alguém numa cesta com um bilhete curto. É não poder abortar-se a si mesmo. Não poder se vingar de si mesmo sem ser imediatamente castigado. É não poder fugir de sua própria sombra.
O mais difícil de toda a verdade é saber que nada do que faças te fará ser diferente do que és.
Não podemos ser livres de quem mais nos atormenta... Nós mesmos...
Somos o labirinto em que nos perdemos.

(K.O)

O desconhecido

Quero dizê-lo a todos aqui e a quem ler isto, que fique o meu testemunho!
A realidade não é o que imaginamos, e apenas aparelhos de um sistema complexo, e somos apenas desconhecidos.
Não nos conhecemos, não sabemos quem somos, e apenas  TUDO o que se vê da outra pessoa, é o que sabemos sobre ela.
Somos todos desconhecidos, e como tal, destas letras, desconhecem quem escreve, e apenas imaginam, e imaginam erradamente, devo de acrescentar!
Fica aqui as minhas palavras desconhecidas, de um desconhecido, e que não revelarei a ninguém e a quem quer que seja, quem é este desconhecido.
E este texto foi corrigido com o corrector automático do office, como tal, não esperem reconhecer quem escreve por trás deste desconhecido.
Mas saibam que, o sistema é puro e verdadeiro, e existe e quem vai contra o sistema, arrisca-se a ser puxado pelo sistema.
Cuidado, porque o Sistema vigia-vos.
Desconhecido.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A ti.

Isto é mais do que um texto qualquer. Isto foi feito para ti. E quem me dera que no fundo de tua alma pudesses lê-lo.
Jamais poderia dizer-te certas palavras sem ter lágrimas para provar as suas legitimas procedências,jamais poderia forjar a sua origem, jamais poderia forjar o seu conteúdo...
Eu sei que aqui não é o melhor lugar para que eu despeje essas palavras, mas eu me sinto bem aqui, e tudo isso é apenas mais uma maneira de falar contigo sem ti, nada importa aos outros, é algo restritamente nosso e profundamente meu... e de mais ninguém.
Organizar estas palavras não é nada fácil, pensar nelas é mais fácil, mas através do pensamento elas não chegam até a ti, elas se tornam mais minhas.
Tenho falado contigo. E isso parece um pouco estranho tendo em conta o facto de não estares aqui. Isso comprometeria a minha sanidade mental aos olhos dos outros, mas eu só estou exposta ao teu olhar e tu conheces-me bem, sabes que o que chamam de loucura é o que eu chamo de sabedoria, que eu tenho mesmo dessas coisas, que esta falta de sanidade é o meu modo simples de viver, tu sabes... somente tu sabes... e eu não conto isso a eles, conto a ti.
Imaginar-te é a minha forma de viver sem ti. Imaginar-te é a minha forma de continuar a viver, de acordar todas as manhãs, de dormir todas as noites... Imaginar-te é dar sentido ao que não tem sentido... a vida, a existência, o destino, o futuro. E para mim a vida, a existência, o destino e o futuro resumem-se a imaginar-te, pois tu foste a parte boa de eu ter nascido... Tu foste a maior felicidade que tive e tu justificaste a minha existência pelo simples facto de teres existido também. E o meu destino é imaginar-te enquanto eu puder.
Amo-te, jamais voltarei a pensar no amor como algo distante, porque tu és o amor e eu te conheci.
Jamais me esquecerei de ti.
Jamais deixarei que partas completamente daqui...
Imaginar-te-ei enquanto memória em mim existir.
A única coisa que temo é deixar de imaginar-te, pois isso seria aceitar que tu partiste para sempre, que não voltarás jamais, que é definitivamente o fim de nós e o meu fim.
Rezo para que a tua memória seja eterna ou no mínimo que seja eterna enquanto eu viver, para que a esperança de que tu voltes me incentive a viver até que a morte me leve para longe de ti e de tudo o que a vida me deu.
Minha utopia, que seja somente a morte a me separar verdadeiramente de ti.
Amo-te.
(Kamilla Oliveira)

domingo, 21 de novembro de 2010

Saudades vossas...

Olá mãe, escrevo-te agora na esperança que tenham recebido a minha carta.
Desembarcamos aqui em Brest no porto de "Bretagne" como os Franceses dizem, é deveras engraçado a fala deles, vocês deveriam ouvir.
Demoramos 4 dias e chegamos finalmente, não vos posso aconselhar a porem as vossas botas num navio, nem imaginam o que senti durante a viagem, e penso que emagreci deveras, porque passei grande parte da viagem a vomitar.
Mas falando de coisas boas, recebi o molho de cartas que me enviaram desde a minha partida.
Revolta-me não as terem entregado aquando da minha estadia em Tancos, mas li-as durante a viagem, e fico contente pelo Vlademiro casar com a Maria, dá-me uma felicidade tremenda o meu irmão casar depois de a ter cortejado durante anos.
E parabéns ao pai por ter comprado a casa em Santarém, lembro-me quando a fomos ver, não estava no melhor estado, mas esperai, querido pai, que quando voltar, restauraremos a casa.
Não posso escrever muito mais, os oficiais já mandam as tropas organizarem-se, por isso envio-vos um beijo e um abraço forte para vocês, e por favor, não se esqueçam que vos amo.
Do vosso querido filho
Alípio Saraiva

sábado, 20 de novembro de 2010

Cuidado com o que desejas...

Em uma certa manhã... acordei com uma vontade enorme de comer bolo, mas não um bolo qualquer, queria comer um bolo desses que tem nas festas, cheio de confeites, com várias camadas... De repente minha mãe entra no meu quarto e diz que iríamos a um casamento e eu pensei...'Fogo! Mas eu não gosto de casamentos'...
Cinco minutos depois meu pai entra no meu quarto e avisa que o casamento foi cancelado. Pensei... 'Que estranho!'
Continuei a minha jornada. Eram nove horas, fazia um sol radiante lá fora... Pensei... 'Bem queria que o Rafael me viesse ver...'. Levantei da cama e escovava meus dentes quando bateram na porta da entrada. Desci, abri, mas mal pude acreditar... A minha frente estavam todos os rapazes do meu bairro que se chamavam Rafael.
- Rafael Pinheiro, o que fazes aqui?
- Estou aflito. Posso usar a sua casa de banho?
- Ok. Entra, é a primeira porta á esquerda. Mas e tu Rafael Fidalgo, o que fazes aqui?
- Resolvi falar com pessoas desconhecidas e pensei logo em ti...
- Ah, muito obrigada... Já falaste comigo... Já podes ir embora.
- Rafael Santos achei que já não nos falávamos...
- Não nos falamos, só vim perguntar se sabes a que horas passa o próximo autocarro...
- Se não nos falamos não te posso responder que passará daqui a dois segundos...
- Quê? Não... Esperaaaa!!!
- Rafa Ferreira, estava mesmo a pensar em ti. O que queres?
- Não sei, estava a passar e senti vontade de bater na primeira casa que eu vi...
... Depois disso eu vi que aquele era o meu dia da sorte, que tudo o que eu queria acontecia... Então fui desejando... Pedi uma mesada maior e o meu pai ganhou na loteria. Desejei não ir mais para escola e a escola declarou greve... Desejei férias antecipadas e a minha mãe ganhou um bónus e ainda tirou uma licença maternidade. Desejei um avião e caiu um em cima da minha casa... Desejei e ninguém morreu... Desejei ser popular e apareci na televisão de pijama graças ao acidente... Desejei que todos os meus inimigos caíssem e a cidade sofreu um terramoto... Desejei ter todos os rapazes aos meus pés e aconteceu outro terramoto... Desejei conhecer os 30 seconds to Mars e eles vieram fazer um concerto em Lisboa... Desejei ser a única fã deles e eles faliram... Desejei ter muitos amigos e por causa do acidente o meu facebook ficou cheio... Desejei ser muito muito feliz e me venderam êxtase... Desejei ser muito muito bonita e ainda por causa do acidente um cirurgião me ofereceu plásticas de graça... Fiquei igual a irmã gemia da Barbie, mas passei uns três meses em coma graças a falta de higiene do médico cirurgião.
Enfim... Aprendi a minha lição... Como disse Shakespeare... "Devemos ser gratos por não ter tudo o que desejamos..."
Fiz o meu último desejo... Desejei que tudo isso fosse um sonho e acordei.

(K.O)

Acordando para dentro.

Que os seus actos sejam muito mais altos do que você.
Cresça em humanidade antes de tudo.

(K.O)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Resposta de Friedrich.

Minha querida, fico muito contente por ter noticias do teu pai e mais contente ainda me sinto por poder fechar os meus olhos e imaginar o teu sorriso meigo.
Meu anjo, não aceite tudo que falo como verdades absolutas... O que eu digo deve ser analisado, investigado e muitas vezes como sabes, até corrigido. Digo-te isso pois hoje fui para o meu trabalho na Universidade e um aluno disse que eu era sempre o dono da razão. Isso me fez pensar no tipo de professor que sou, estive a analisar as minhas próprias vaidades...
Um comentário deste é pior que uma surra, acredite... Isso acaba com um homem.
Bem, não vamos prolongar este assunto tão melodramatico...
A lição de hoje minha pequena, é simples e bela como tu... A sabedoria é uma senhora cautelosa, só vem no tempo certo, só chega quando estamos prontos para ela.
Meu anjo vou me despedir de ti... Estou exausto, mas não poderia deixar de te escrever.
Que a alegria povoe seus dias... Com muito amor e carinho... De seu F.

(Friedrich Arievilo)

Sentido da vida.

O mundo nada é mais do que uma extensão larga do nosso pequeno mundo.
Se já se perguntaram qual é o sentido da vida, a resposta não poderia ser mais básica para tal pergunta complexa...
A resposta é:
O SENTIDO DA VIDA É O SENTIDO QUE VOCÊS LHE DÃO!
Ponto final.
Adeus.

I.D.

Amar as letras como Brianne - diário

Fofinho, é como muito agrado que recebo a tua carta tendo ficado muito orgulhosa por teres sido rápido na resposta. Gostei imenso das tuas doces e belas palavras, delicias-me sempre que trocamos letras pois sabes ser meigo, sábio e benquisto naquilo que dizes  dando-me sempre bons conselhos e encaminhando-me para um caminho melhor :D .
Em resposta ao teu dilema " a mente humana é que mistura e complica as coisas para dar uma miserável razão à vida " digo apenas que a mente humana nasceu já com a mentalidade para fazer questões ao qual ninguém o saberá responder dizendo sempre na maioria das vezes utopias daquilo que nunca faz.
Vou falar brevemente daquilo que foi o meu dia pois és tu o meu desabafo diário. Sinto-me alegre por variadas razões, uma delas foi pelo meu priccepizinho tocar-me na face de forma muito querida, suave, tão gentil que ele foi !! A melhor notícia foi mesmo a chegada do meu pai das suas viagens longas de avião, pois como sabes ele é um empresário que viaja por vários países fazendo paragens de vários dias ou até meses no mesmo país, já não o via há três longos meses.
Bem está na hora de me ir despedindo e arrumar a pauta e a punção, a minha mãe acaba de chegar cansada de mais um dia de trabalho mas bastante contente por ver de novo o meu pai, despeço-me para que me junte ao meus pais na sala de estar.
Um beijo da tua bebé,
Brianne (L)

 




 



Resposta de Friedrich.

Minha querida, não se preocupe com a brevidade das coisas, afinal a vida dura o equivalente de um piscar de olhos do famoso desconhecido autor da terra.
Tudo é eternamente breve... O homem é mortal.
Bem, hoje o que realmente tenho a te dizer é simples e breve como tudo - a mente humana é que mistura e complica as coisas para dar uma miserável razão a vida.
Querida, agora sem vaguear por assuntos e filosofias vou te ensinar a grande lição que hoje aprendi...
Para vencer não é preciso força ou persistência, como dizem os otimistas... Apénas é preciso para vencer saber escolher os desafios certos.
Não lutes por algo que não queres perder, lute por algo que não podes perder... É somente nessas lutas que faz sentido a guerra.
Bem como eu disse breve...
E breve como tudo me despeço.
Com todo o carinho e amor do mundo....
De seu F.

(Friedrich Arievilo)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Amar as letras como Brianne - diário

Quinta-Feira 18.11.2010

Encontro-me mais uma vez frurstrada por não ter ninguém para trocar letras, afinal de contas mais um dia passou e o dia de aulas terminou ainda à pouco. Sim, disse que estava frurstrada porque és o único com o qual troco sentimentos, emoções, desejos, sonhos e no qual identifico-me, mas tu bem  sabes que tenho limitações...
Desculpa ser breve hoje e não estar muito tempo contigo mas a verdade é que não estou com muita vontade de escrever e vim apenas para te dizer um olá Friedrich.
Um beijo da tua bébé,
Brianne (L).

 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Querida Familia...

Olá querida mãe, escrevo-te agora, porque tive a oportunidade e a boa fortuna de pararmos no Cais de Santa Apolónia, aqui em Lisboa depois da fatídica viagem a que fomos submetidos, esperando apenas o navio que os Britânicos enviaram para nos levar à França. 
Bom, tenho de vos pedir desculpas por só agora escrever-vos, mas não tive forma de o fazer.
Não tive a oportunidade de vos dizer isto aquando da minha partida, mas quero que saibam que, embora não sinta estar a fazer o certo, também não sinto o errado na minha vontade. Não tenho sido o que se possa apelidar de um orgulho de filho, por isso parto para a guerra, para meu pai e a senhora me aceitarem como filho amado e que tenham tanto orgulho em fazer referência a mim como o fazem com o meu irmão Vlademiro.
Fui para Tancos, onde fiz a minha instrução à tropa,  e fui incorporado no 4º Exército, 3º Bateria de Guarnição, na 9º companhia e estive lá 6 meses e viemos, com pressa, acredito eu pois não nos deixaram almoçar e mandaram-nos preparar o saco para virmos para Lisboa, para embarcarmos para França.
Não sei o que me espera lá, apenas sei que algo se passa de preocupante com esta pressa toda.
Quero que saibam que vos amo, e espero voltar para os vossos braços.
Com todo o carinho e amor.
Alípio Saraiva

Um grande amor.

 Todo grande amor nos tira do buraco, nos faz nascer de uma forma ou de outra, reavivando aquela parte de nós que as desilusões matou...
Todo grande amor, por menor que seja a sua duração é eterno,  pois não é o tempo que define a duração de um amor... Um grande amor nos faz evoluir de alguma maneira. E não poderia ser diferente connosco...
O nosso grande amor foi tão grande que mudou todo o mundo, mudou a minha mundividência... E se fosse passageira essa nova concepção, não seria amor e sim paixão, mas  mesmo depois da sua cidadela em mim destruída, entre cacos e feridas lá está o mundo novo que me deste, intacto.
O teu grande amor fez o que nenhuma paixão poderia... Me fez aceitar as suas teorias racionalmente, como se fosse a coisa mais lógica do mundo... E é, e foi.
E embora o seu desfecho,a herança que ficou do nosso amor é algo imortal,imensurável...
Todo grande amor não acaba no fim,o fim é antes  um novo começo, começo de uma nova jornada da qual temos que colocar em prática tudo o que o nosso amor nos ensinou.
Lembro-me que negavas a existência divina, e eu aterrorizada com tamanha blasfémia te dizia que era impossível acreditar neste deus distante te tendo nos meus braços... impossível aceitar que deus não se preocupava tanto com os humanos,que talvez Ele estivesse em outra galáxia cuidando de outros seres, se de uma maneira inacreditável nos reencontramos.
O seu amor me deu a vida que dentro de mim já estava sepultada... Eu vivia por uma razão,vivia por ti, por nós e pela verdade que carregávamos juntos...
Tu foste a minha inspiração, o meu génio, a minha dádiva.
Um grande amor não morre, dorme no berço das boas lembranças.
(Kamilla Oliveira)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Paz...

Sinto, não vejo.
É o que posso dizer quando olho para ti.
Prefiro ver-te da forma que és por dentro, não por fora.
Por fora revelas de que és feita, a forma e traços provenientes dos teus pais e antepassado.
Por dentro, é o que não revelas, só os olhos do amor vêem, sentem o teu verdadeiro corpo, a tua verdadeira alma, o que não se vê, mas sente-se.
Sinto, não por ser algo que se sente facilmente, mas sim pelo teu toque divino, pela tua ternura e pela forma que seguras a minha alma.
Ninguém o vê, ninguém o sente, apenas a mim, que me seguras, e me deste a razão para viver.
Dizem que os anjos não existem, dizem que são apenas lendas bíblicas e que a ciência provou que não há tal coisa, mas porque sinto eu que tu és realmente um anjo, e a minha alma apenas uma coisa sem valor a que tu dás um valor absoluto, com o teu amor?
Não posso dizer que a ciência está errada, afinal não o posso provar, mas dás-me a provar da tua divindade, da tua perfeição.
Em mim, no meu coração, na minha alma aquecida pela tua presença, e em meu mundo declaro, com todas as forças e o que sou, que realmente me dás essa vontade de viver, pelo teu amor, senti o que é a vida, pelas tuas mãos senti o toque do avivamento, pelas tuas palavras, senti a paz.
Por essa paz ando eu, pois carregas-me nas tuas asas...

Alcides M. Abreu 

A propósito da música anterior...



Delfins
“Nasce Selvagem”

Mais do que a um país
que a uma família ou geração
Mais do que a uma passado
Que a uma história ou tradição
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Mais do que a um patrão
A uma rotina ou profissão
Mais do que a um partido
que a uma equipa ou religião
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Vive selvagem
E para ti serás alguém
Nesta viagem
Quando alguém nasce
Nasce selvagem
Não é de ninguém
Quando alguém nasce
Nasce selvagem
Não é de ninguém
De ninguém


(Paulo Martins)

Capital Inicial.

 Trechos...

"Faz muito pouco tempo
Aprendi a aceitar
Quem é dono da verdade
Não é dono de ninguém
Só não se esqueça que atrás
Do veneno das palavras
Sobra só o desespero
De ver tudo mudar
Talvez até porque
Ninguém mude por você..."
(Algum dia)

"Nem tudo é como você quer
 Nem tudo pode ser perfeito
 Pode ser fácil se você
Ver o mundo de outro jeito..."
(Não olhe pra trás)

"Agora veja o meu estado
Olhando o futuro e prevendo o passado...
O tempo virou e me deu as costas
Outra pergunta com a mesma resposta
Os dias são sempre iguais
O mesmo filme em todos canais
Eu quero voar mas tenho medo de altura
O céu azul me dá tontura
Eu caio mas não chego ao chão
Estou certo mas perdi a razão."
(Vivendo e aprendendo)
"Ás vezes acho que eu fiquei louco
me dando conselhos até ficar rouco
Ás vezes acho que eu perdi a memória
Contando de novo a mesma história
Aqui onde as horas não passam
Aqui onde o sol não me vê
Aqui onde eu não moro
Não existo sem você
Me olho no espelho e me vejo do avesso
o mesmo rosto que eu não reconheço
o rádio ligado, chuva e calor
as gotas me ferem mas não sinto dor..."
(Aqui)

Capital Inicial desde os anos 80...




Até a actualidade...


(K.O)

Vomitando idéias

Todos os cães dessa cidade têm a cara de seus donos...
É incrível a maneira como fugimos da nossa própria humanidade... incrível como nos condenamos simplesmente por termos esse lado  animal, que não tem pudor, nem vergonha de ser normal...
E foi então que se criou a ética, as regras de etiqueta e a moral...
 (desconhecido)
Kamilla Oliveira
- Porque não me dizes o que te vem a mente, sê sincero, transparente, deixa-me também te conhecer... Posso não ter nada no mundo,
poderia ser até um vagabundo,
mas te tenho muito a oferecer...
Isto é, se me deixar te conhecer...
O que te apetece quando vem a chuva?
O que mais te atormenta na tv?
Que tipo de gente você não atura?
E não atura porque?
Que tipo de homem você é?
Que tipo de homem você costumava ser?
Porque você sorri tanto?
Porque você não sorri mais?
O que te fez sentir o mundo?
O que é que a vida faz?
- Essa sua estupidez de tentar desvendar o mundo,
não te trará nenhum bem,
sou um poço profundo,
raso como a ninguém...
As palavras não me servem,
Nas definições não me caibo.
Sou filho do destino
E filho do acaso.


(não identificado)
(K.O)