Meu querido Rio
Até quando viverás na miséria
Até quando aceitarás essa guerra
Destes filhos teus de espírito vazio?
Meu querido Rio
Com que cara encaras o nosso Cristo
Que com braços abertos parece estar mais é rendido?
Meu querido Rio
Como aceitas essa desumanidade
Essa falta de respeito, falta irmandade
Sobre este teu peito de pai aflito?
Pobre coração o teu Rio amado
Ao ver-se tão desprotegido,
Ver inocentes filhos caidos e feridos
E ver que os que em pé estão
destilam sua própria destruição
Pena tenho de ti, por tamanha ingratidão.
Se fossem inimigos de fora
Mandavamos as tropas
E a guerra seria revolução
Mas o que fazer quando os nossos maiores inimigos dormem sob o nosso chão?
(K.O) EM SOLIDARIEDADE AO AMADO E DESCONTENTE RIO DE JANEIRO.
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