sábado, 31 de dezembro de 2011

Sem palavras

Uma vida não basta para ensinar tudo o que se há para aprender…
Já não vou gastar o meu latim com pessoas que ouvem o que querem e julgam as pessoas por suas próprias ilusões.
Eu não, mas a vida será dura o suficiente para te ensinar a conjugar alguns verbos…
Tu e o resto do mundo estão fora dessa porta que se chama EU, não aceito visitas, não aceito encomendas e só saio daqui quando realmente valer a pena.

PS: Foste tu quem me mentiste.

Kamilla

Flores

É mais um no que nos deixa na boca o gosto agridoce da nostalgia.
Fecho os olhos brevemente, para suavizar a semi-dor que sinto sem me tirar a clareza.
“A realidade não precisa de mim para existir…”
A realidade sou eu e muito além para além daquilo que penso, sendo simultaneamente o que penso, sendo uma face daquilo que é naquilo que penso. A realidade existe comigo e sem mim, não morre com a minha morte, porque a realidade é a vida e a própria morte.
Ante desta frieza diante da minha existência, desse desprezo por aquilo que penso e sinto e penso que penso e penso que sinto, eu também nego a realidade, sabendo que ao negá-la faço-a existir ainda assim… Nego e vivo uma face da realidade que mais me agrada e atormenta e constrange… vivo a minha realidade sabendo que a realidade é dona de si e de mim.
A realidade é certa, o errado é o nosso desejo de não sermos reais como quer a realidade, e até esta rejeição – nossa pela realidade – é uma maneira da realidade se manifestar.
Com quais palavra te dirá, meu amor, quais palavras bastarão para conter as lágrimas que não doem a face alva, mas enferrujam o coração?
Não sou dono do céu, nem almejo ser…
A realidade atravessa-me e jorro impotência e me enchem de responsabilidade diante de um futuro inacreditavelmente próximo, sobre o qual não tenho controlo, sobre qual não prevejo e usam o passado para condenar o meu futuro, e usam os outros para servirem de exemplo como se todo o ser humano tivesse o mesmo ADN.
Já vi muita gente sofrendo e subestimei a dor dos outros, como se tudo fosse resolúvel… Já sofri muito e subestimei a minha capacidade de recuperação como se tudo fosse insolúvel.
Sei que ainda sou eu, mas já não sei quem sou… e um NOVO ANO atravessa-me apressando-me para o desconhecido… empurrando-me para o abismo não da morte, mas da vida. E no meio deste conflito entre essas realidades – interior/exterior – e as suas pretensões existem pessoas que se acham no direito de me julgar… como se o ADN fosse o mesmo.
Imutável nunca serei.

Kamilla Oliveira

sábado, 17 de dezembro de 2011

Vi o meu futuro, um futuro de lágrimas, tristeza, desilusão, de escuridão; é um futuro onde o ar mata, onde respirar é algo perigoso.
Numa noite perdi-me e nessa mesma noite encontrei-te e tu encontraste-me, não acreditas-te no meu futuro, prometeste lutar por mim, prometeste resgatar-me da minha escuridão. Uma lágrima caiu do meu rosto quando disseste que me ajudarias a respirar mesmo quando a vida tenta fugir do meu corpo, nos teus braços me seguras, me manténs a salvo da escuridão que tenta se apoderar de mim. Ensinaste-me que todas as histórias podem ter um final feliz, pois eu estava perdida e tu resgataste-me, mostraste-me como ser feliz, revelaste uma parte de mim que á muito tinha esquecido, uma parte de mim, uma parte frágil, sensível que escondi numa pequena caixa trancada, tranquei o meu coração, tranqueio com medo que ele se partisse de novo; mas tu com o teu amor, com a tu bondade e gentileza, conseguiste fazer o que muitos não conseguiram, tu destrancas-te o meu coração, fizeste-me acreditar na felicidade e no amor outa vez. Vivi uma mentira, vivi na escuridão da solidão mas agora ensinaste-me a viver e isso faz com que eu te ame ainda mais; mudaste o rumo da minha história, a escuridão foi substituída pela luz, a solidão pelo teu amor incondicional, a minha história não acabou, está apenas a começar e tu, tu fazes parte da minha história, a nossa história.
D.C.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

É racional a fuga dos Homens, dos Sonhos, porque temos o medo de falhar na sua realização mas o medo é maior se os realizarmos




Wilson Oliveira

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A Arte da Mentira

"As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades."




Engraçado que após a elucidação de "verdades", a Verdade é o que fica no fundo do oceano e as mentiras flutuam...
Porque nos chateamos com as mentiras? Elas só magoam a quem deixar-se afectar e quem se afecta, enfim, chateia-se...
O que são os mentirosos? São artistas, actores e são bons no que fazem, quer seja para próprio proveito e deliciarem-se nas acções subjacentes... Quem pensa no que acontece aos que foram mentidos e ainda mentem... ter lástima de quem assim pensa é inútil, o que está feito feito está... O que são mentirosos? São empresários, são políticos, são banqueiros que se agarram ás "verdades" como se tivessem valor, se perdessem esses "valores" não teriam espaço nestes quatro cantos que habitamos, mentem para ser alguém para ter importância. Por mais que as mentiras sejam elas com ou sem cuidado, inteligentes ou ignorantes, pedras e paus podem partir ossos, mas mentiras doem para sempre...




Wilson Oliveira

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Por essa e por outras.

Para os que como eu mudaram …
Olá amigos metamorfose, é bom contemplar a vossa evolução…  Saber que passaram de um optimismo  eufórico, para um pessimismo básico, de uma paixão aguda, para uma solidão harmónica…
É bom ver que a vida é composta por fases, é bom ver que nenhum de vós se congelou no tempo, mas que todos de uma forma ou outra amadurecemos… É a natureza a dar-nos movimento.
Há dias mais frios e mais claros, há dias confusos e ensolarados, há dias bonitos e dias tristes… e é bom saber que a da mudança do tempo não nos fez trocar de amigos.
Ah, alegra-me saber que nenhum de nós se transformou em pedra e se tornou uma realidade estática…
Com a realidade a mudar temos que mudar também o nosso espírito, é a lei da sobrevivência.
Mudar é bom, crescer, evoluir, se transformar… o ruim é ser pedra e nunca conseguir voar.

Kamilla Oliveira

Responderei não a altura, mas a muito além.

“Viveremos entre MONSTROS da nossa Própria Criação…”

Que destino terão estas palavras? Tão gastas como a beata do cigarro que fumei.
Se ao menos o teu intestino visse mais do que os teus olhos, alguma precisão haveria neste teu olhar… Este olhar desfocado e nebuloso em que simples palavras arrancam lágrimas e provocam desgostos.
Ah pois devias olhar um minuto para a linha do horizonte, ou para a imensidão do céu, para veres o quão pequenas e inúteis são as nossas aflições.
Ontem contemplei a lua cheia e o senti uma atracção pelo mar… quem me dera poder afogar-me na sua gentileza e deixar-me levar com a maré… Mas não sou assim tão criança, não deixo-me levar por tudo o que sinto, pois mais vale o que penso e vejo no que sinto do que no simples acto de sentir…
 É, não digo que mudei, revelo que cresci… A vida tem mais a nos ensinar do que confortar-nos. Aceito a lição ainda com muita relutância, mas aceito.
Não vou falar mal de ti, nem do mundo, nem da sociedade… a cada coisa pertence um tempo, e neste determinado tempo tudo tomará o seu rumo e todo este passado será tão inútil como a beata deste cigarro.


Kamilla Oliveira

domingo, 4 de dezembro de 2011

Líricos percorrem a minha cabeça, o meu estado de espírito inspira-me a ser insípido.
Alimento-me apenas de mim próprio, depressão maldita, morre o antigo e já nem me conheço.
É uma criação minha, não há muito que faça, poderia ouvir e absorver palavras dos paladinos da moral.
Só me apetece fechar-me em mim, alimentar do que há de negro no mundo, enfim.
Por mais que haja uma vontade intrínseca em melhorar, há outra que pede para ser alimentada.
Não resisto, sou apenas uma sombra do que já fui, enfim.
Rituais doces de alguém que já foi e não é.
Não há muito que faça, mas se escrevo neste momento, é para iluminar esta triste alma negra.
E assim se vai vivendo... Enfim.
I.D...

sábado, 3 de dezembro de 2011

Entra na tua mina de ouro, caminha ate às entranhas, festeja com o banquete das riquezas que tens à tua frente.
Banqueteia-te pois para chegar às riquezas passaste por muitas situações.
É mérito teu, aproveita!
Quem poderá calar-te agora, quem poderá contradizer-te? Quem ousará julgar-te?
Passaste a vida toda a desejar tais riquezas, porque te entristeces tu? Não é do teu agrado? Queres mais?
Ou simplesmente a vida passa-te à frente, enquanto perseveraste para conquistar tais riquezas, deixavas o diamante bruto da vida escondido noutra mina, a mina do teu coração.
Não te julgo, afinal encontraste o que todos os homens almejam!
Riquezas abundantes, e és dono de metade do mundo... Mas és um traste entre os homens.
Ignoraste o amor, a verdadeira riqueza que te faz feliz, ignoraste este teu diamante bruto...
Nem era preciso percorrer metade do mundo para o encontrar, bastava apenas acordares do teu sono. Dormiste toda a tua vida, e nem acordaste para sentires o fogo da vida...
Não te julgo, perseveraste para encontrar riquezas, felicito-te, afinal o trabalhador é digno do seu salário, mas agora a que custo...
Cais-te, e morreste.
Ironicamente, nas tuas riquezas...
Tudo isso sem poderes usufruir da verdadeira riqueza da vida...
Bom ao menos o teu corpo jaz em cima de riquezas, e ainda dizem que quando se morre não se leva as riquezas junto...
I.D.
Nunca Antes, Nunca Mais...


Quando te ouvi falar vi que eras fora de série. Dizias coisas que ninguém dizia, pensavas o que ninguém pensava. Pensava impossível existir alguém  assim como tu. Ainda-me lembro que disse-te na segunda semana de aulas  que achava-te fenomenal. Cativavas-me com as tuas expressões, cativavas-me com os teus pensamentos e como os transmites, as tuas reacções, a tua mente. Aprecio a tua forma de ser o teu modo de estar... Sinto-me um simples grão de terra no Universo quando falas o que vai na tua mente e no teu coração por isso que fico calado e oiço...Porque de és imprevisível e interessante, no melhor dos sentidos. Há vezes que chego a pensar que és uma génea e que a tua forma de processar difere do ser humano normal. Mas há vezes que transformas numa rapariga comum de dezassete anos. Era como se a impressão de alguém que tinhas o orgulho de chamar amiga mudasse por completo. Neste mundo onde só o Homem diz como se deve pensar, tu ERAS aquela que pensava como queria e quebravas barreiras apenas sendo tu própria, mas infelizmente, puxaram-te para o lado de lá e tu deixaste foste alterada...  Alteras-te e fazes acções sem reflecti-las dizes coisas sem te aperceber quanto magoas as pessoas(a mim) . É essa a razão para o meu afastamento... Peço desculpa por ter-me afastado mas espero que compreendas a razão... continuo a desejar-te tudo de bom e nada de mal... porque amigas como tu são do tipo - Nunca antes,Nunca mais...




Wilson Oliveira

"A mentira é um acontecimento fantástico que alguém estragou com a verdade"

                                                       
Neil Patrick Harris

O Sonho é um desenho de uma mentira...O desenho é como o mundo gostarias que fosse, o mundo onde tudo fosse dado de bandeja sem o mínimo esforço, se essa é a tua preferência, lamento,,, Lamento o facto de só saberes desenhar, fartar desse desenho, deitá-lo fora como se fosse algo trabalhado, empenhado e dedicado, enquanto que há quem trabalhe para que possa ter um tempo para sonhar e desenhar esse sonho. Se encontrares algum que te encante, desenha pela ultima vez e transforma-o numa tatuagem, porque assim saberás a dor, o sofrimento e a frustração que tiveste de passar para realmente apreciar algo que poderás olhar para a tatuagem e sentir-te-ás  completo(a) sabendo que fizeste algo com a vida. Por mais que a mentira possa parecer uma escapatória, é só a liberdade que te libertará...Há situações que mais vale ser do que parecer...esta é uma delas...

Wilson Oliveira

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Porque é que sempre que tenho alguma coisa para escrever, tendo a levar o texto para o lado negro da vida?
Aliás, tendência essa verificada em vários textos...
Enfim, combatemos a depressão com sinónimos intrínsecos... Eis o paradoxo da vida...
Ao que parece somos todos um bando de depressivos felizes que espalhamos o que a nossa alma tem de mais negro...
O que será esta nossa vida...
I.D.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Definição de perseverança, é dar continuidade a uma série de acções sem ter em conta a oposição, o desanimo ou o fracasso anterior, afinal de contas não é por nada que dizem que "é com os erros que se aprende" e o que dá continuidade à série de acções é o desejo ou luxúria.No entanto, o indivíduo que elabora essa acção tem que saber que existe um limite e se passar do limite poderá afectar o seu redor, porém se passar do limite não é mau, aliás é porque vai errar e é com os erros que estará mais preparado para o que virá com o vento...Sinceramente não sei se devo errar ou se deixo de os cometer...Enfim qual a vossa definição de perseverança?


Wilson Oliveira

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os mais fortes também caiem

A aparência é grande inimiga. De facto quando queremos mostrar algo que não somos realmente mais cedo ou mais tarde a verdade vem ao de cima, mesmo que nos pareça impossível.
Senão vejamos, quando parece:
- Que nada nos afecta…,
- Que nada nos derruba...,
- Que somos intocáveis...,
- Que nunca quebramos...,


A curta ou médio prazo partem-se-nos os pés e aí, verdadeiros “ídolos com pés de barro”, caímos sem grande hipótese de erguida.
A queda é tanto maior, quanto maior o “disfarce” e o “nevoeiro” da nossa vida. Sentimentos, sonhos, ambições dão lugar a pessimismos, desilusão e dor.
Aí pensamos em ser “actor”, não é para todos... e tem lugar certo…  o do palco do teatro, do cinema ou da televisão,  mas nunca o palco da vida.

x Fábio Fatuda

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Com estas palavras escrevo, leio e reparo.
Todos os erros consequentes de uma vida, são apenas erros.
Não vale a pena estar com tretas.
Mentiste-me, prometeste pela nossa amizade, mas apenas mentiste.
Protegeste uma mentira, boa!
Se isso te fez sentir melhor enquanto prometias a mentira.
E somente sei que não sei mais nada. Enfim, vive-se o vai-se vivendo.

Bom, falando de coisas mais sérias, então viram a história do cão que matou o gato por vingança?
Há com cada uma...

I.D

domingo, 13 de novembro de 2011

"Ás vezes temos de fingir não querer saber, independentemente da quantidade que queremos saber, porque às vezes não significamos nada para a pessoa que significa tudo para nós"


Wilson Oliveira

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Eleven 4ever


Não me deixe viver como se não fosse visível...
Não me deixe morrer como se não tivesse vivido...
Porque eu não quero pensar que tudo é impossível
É preciso crer que viver é um sorriso...

Não abandonem o nosso passado...
Não nos esqueçamos das nossas origens...
Preservar o que fomos 
Evoluirmos com o presente
Para que no futuro sejamos quem desejamos...

K.O

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Neste dia cinzento, neste dia de chuva; este é um dia de amargura, é um dia se saudade e de pesar, este foi o dia em que nos deixaste. O céu chora comigo, chora a perda duma esposa dedicada, uma mãe amada, uma avó adorada, uma mulher extra ordinária. Este é o dia em que choro por ti.
Esta é a primeira vez em toda a minha vida, que sinto o que é perder alguém amado, eu amava-te, avó querida. É estranho saber já não estarás à naquela velha casa de pedra, nunca mais te verei mas sei, eu sei que no meu coração sempre viverás.
Não sei dizer adeus, nunca soube, por isso vou apenas dizer: "Até qualquer dia."

4-11-2011 - A data que não esquecerei

DC

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Livro

Existe um livro, um livro que eu escrevo, um livro que eu leio, um livro que eu vivo.
Cada um de nós tem um livro, alguns estimam-no outros destroem-no.
Em cada livro há uma história, uma história única, a vivência de alguém, as suas alegrias, tristezas, amores, desgostos e tudo mais que podemos imaginar.
Alguns têm um livro aberto, onde não há nada a esconder, outros trancam-no com um cadeado tão forte que até mesmo eles perdem-se e passam a dissimular, a escrever, ou pelo menos a tentar escrever um novo livro. Perdidos por entre folhas, por entre livros de outrem, é assim que a maioria de nós se encontra.
No meu livro, na minha história, não sei o que acontecerá, cada dia que passa é uma folha do livro. Final, que final terei eu? Feliz ou triste? Não sei, não quero saber, quando ele chegar aí sim, saberei; só tenho um desejo, o desejo de no final ter a certeza de que fiz alguma coisa boa da minha vida.

D.C.

Nada a declarar

Eu poderia ter ligado-te,
Eu poderia ter dito...
Mas preferi guardar tudo.

Eu poderia ter chorado,
Eu poderia ter rido...
Eu poderia falar-te, mas preferi passar por desapercebido.

Eu não sei a diferença entre ser e ter sido...

sábado, 8 de outubro de 2011

"Mas nunca me esqueci de ti..." K.O

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Noite

De noite o escuro apodera-se da Terra, de noite tudo se desvanece, de noite a escuridão apodera-se da minha alma. Quem sou eu? O que faço aqui? Não sei, não consigo descrever esta sensação de tristeza, de melancolia, de taciturnidade que se apodera do meu corpo, da minha alma.
A vida corre, a vida foge, a vida escapa-me por entre os dedos. Não consigo mais suportar a escuridão, a tristeza da noite. A vida, o que é a vida se a deixarmos escapar? Cerro a minha mão, agarro a vida e mantenho-a presa, só eu posso decidir o que fazer dela. Para que serve a escuridão se não consigo ver? Não quero mais a escuridão, vou deixar o dia nascer, vou deixar o Sol raiar.
D.C.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Viver

Já pensaste o que é viver ? Já pensaste na frase que vais dizer para definir a tua vida antes de morrer ? Possivelmente o mais sábio de todos nós não saberá responder o que é viver feliz, pois nem sempre os cabelos brancos presentes quando somos mais idosos contam histórias que definam o que é viver, apenas são peças dum longo puzzle por completar.Abre os olhos, gatinha, anda, sê feliz, ficas triste, ficas com raiva, ficas deprimido, andas com três pés e depois disso fecha os olhos e descansa em paz. Vai ao fundo do buraco mais negro e volta ao céu em 1 segundo , talvez depois disso saberás definir o que é viver .

Puzzle da Vida - Imagem retirada do Google

Fábio Fatuda

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Reset...

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E de novo o ínicio. Num  ano que se quer completo, de sonhos e desejos cumpridos e outros por cumprir. Que vos corra da melhor forma possível. Lá estarei para vos ajudar.
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

...

Ergue-te torre da hipocrisia. Expele os teus demónios.
Não te sintas constrangido, somente faz o que te é pedido.
Renova as tuas entranhas, deixa entrar o doce som do fogo.
Transforma os teus assassinatos intelectuais, os teus pecados divinos, a tua boca imunda, a tua avareza eclesiástica, transforma tudo agora, pois o que há na tua boca, está escrito há milénios, tudo em poucas palavras, procura, quem sabe, talvez te purifiques - Salmos 10:7.
Que os homens, almas pecadoras, se atrevam a destruir o divino, a apedrejar e queimar o divino erguido por outras almas pecadoras.
Que o doce som do fogo consuma pedra por pedra, madeira por madeira a tua torre, e que os teus pecados sirvam para alimentar o teu fogo purificador.
Maldita hipocrisia, apenas foste julgada pela tua inocência culposa. És hipócrita. O teu pecado mortal é simples - a tua vida soberba, o teu orgulho, a tua arrogância.

Queima lentamente. Consome tudo. Não deixes ficar nada que permita que se voltem a lembrar desta torre...
A torre consumida foi. Regozijai-vos, povo mundano. Bebei e comei, fazei um banquete. Erguei a voz ao céu, gritem, desabafem com o vento, que ele leve as vossas angústias. Sejam felizes! Embriagai-vos.
E assim fiquem cientes. Disseram adeus a uma torre, e o que farão às outras todas?
Triste natureza a vossa...
Lamentem-se, lamuriem-se, chorem.
Festejam por tão pouco...
E tudo o que queimaram era o vosso próprio pecado.
Maldita natureza humana...


I.D. 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Um novo dia.

"Quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá revidar... estou me guardando para quando o carnaval chegar..." Já dizia o poeta...
Efémero mundo, é com muitas lágrimas e por vezes sorrisos, como o de hoje, que te agradeço a efemeridade de tudo o que abranges... Felicidade tem fim... tristeza também, portanto por piores que pareçam as coisas, há maneiras de revidar...
Se a vida mudou seus planos, trocou seus sonhos e te fez chorar, mude os planos dela também.
Cada homem é dono e responsável pela sua dor. Eduque o seu sorriso para aprenderes a conter as tuas lágrimas.

Kamilla O.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Uma Noite no Palácio

Foi um dos textos estudados ao longo do ano. "Um Auto de Gil Vicente", de Almeida Garrett. Agora, o Utopia Teatro adaptou-o e estará em cena durante os meses de Julho e Agosto. Uma forma de estar diferente nas noites de Sintra e no Palácio onde estiveram reis e rainhas. Danças e folgares. Um triângulo amoroso constituído pela duquesa D. Beatriz, Paula Vicente e Bernardim Ribeiro. Um casamento com Carlos de Sabóia. Gil Vicente prepara a apresentação de um auto para a despedida da infanta. A paixão louca de um poeta romântico e os emissários italianos que desconfiam de tudo isto. Mais. Muito mais. Não percam. Lá vos espero.


(Paulo Martins)

domingo, 26 de junho de 2011

Exame Nacional, é já amanha

Á medida que me vou aproximando da grande batalha vou ficando cada vez mais nervoso, tremo por todo lado e a minha mente só pensa batalha, batalha, batalha! Tenho perfeita noção que esta será uma das fases mais importantes na minha vida, e mesmo que seja um fracasso ou uma vitória desejo a todos os meus colegas um excelente desempenho, pois acredito que o nosso mestre “ partiu-nos a cabeça o ano inteiro“ para que preparasse guerreiros a altura.
Antes de ir para a batalha fiz questão de escrever este texto, pois sei que daqui a trinta/ quarenta anos poderei olhar para este texto e relembrar como me sentia momentos antes de enfrentar o “Senhor Monstro”. Já em gesto de despedida vou descansar, pois amanha irei acordar bem cedo para que nem transportes, nem caneta e pior que tudo isto, a cabeça, faltem a este dia essencial.

Termino agora este texto, espero que a nossa batalha contra o Exame Nacional de Literatura Portuguesa (2011) e mais tarde de Geografia nos seja favorável, lembrem-se sempre que este é mais um dos pequenos dos grandes passos que nós enquanto jovens damos para construir a nossa vida futura.


"Os exames são temíveis até para quem tem o melhor preparo, pois o homem mais tolo pode sempre fazer uma pergunta que o mais sábio não sabe responder."
 Charles Colton

  Imagem retirada do Google


Fábio Fatuda

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Google pessoano

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E foi assim, hoje, que o Google decidiu celebrar Fernando Pessoa.
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Viva o Poeta-Alma.
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Paulo Martins

sábado, 11 de junho de 2011

Jogo de Sedução

Perdi ela para ele, aquele rico que tem tudo o que eu não tenho, o dinheiro não faz tudo, mas ajuda a milagres, ao ponto de o meu amor por ela não ser correspondido.

 Ela seduz-me, brinca, faz de mim brinquedo, este é o papel que esta mulher tem em mim, a única regra do jogo é eu ter os olhos vendados, ela faz de mim o que quer, sim, eu sou cego no jogo dela.

Como se um dia um simples empregado fosse conquistar aquela beleza, oh, como me seduz, o olhar dela deixa-me em sentido e chantageia-me, e o tocar das mãos delas nas minhas é uma forma de submissão.

Como gostaria que me amasses, mas acho que nem nos sonhos é possível sonhar esta vontade enorme de fazer de ti a razão da minha existência. Sim, acho que também me amas, mas não entendo como trocas-me pelo outro apenas por ele ser rico, estou indignado e com uma pistola apontada a minha cabeça, o que a mulher não consegue fazer num homem!?

Amei-te anteontem, ontem, e o jogo de sedução termina hoje, foste tu quem venceu o jogo.

-Suicídio-

Suicídio - Imagem retirada do Google
 
Fábio Fatuda

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Em que mundo estamos ?


Nada neste mundo faz sentido, todos andam por aí cabisbaixos não sei porque motivo, falam da crise e do IVA isto, e do IVA aquilo, sou um apenas uma pequena criança ao qual os graúdos não deixam sonhar e que nem sequer deixam-me um mundo em condições para eu habitar, ou serei eu que parei no planeta errado?
Nasci para ser feliz e não entendo como muitos de vocês interrogam-se se realmente gostariam de ter nascido, meus adultos dêem valor à vida e deixem-se de lamechices.
Sou apenas um miúdo de 5 anos que vos aconselha a pararem um pouco, olhem à vossa volta e sorriam, ontem aprendi comigo mesmo que " a vida são só dois dias! ".


(Imagem retirada do google)



F.F

domingo, 1 de maio de 2011

(i) Racional - Pânico de viver


Encontro-me num estado de pura solidão e tristeza em que não quero pensar em progredir, não quero ultrapassar esta fase, pensar em sair do buraco não faz parte dos meus planos até porque não observo nenhuma luz ao fundo deste túnel nem uma mão esticada que me diga “vem por aqui”, quantas vezes tu que lês este texto não passaste por esta fase?

Ao longo da nossa vida vamos encontrar várias dificuldades, e nem o medo que nos consome em tentar arriscar nos faz parar de gritar por dentro com um sentimento de revolta de tentar e não conseguirmos chegar aquilo que pretendemos, o erro do ser humano é constante e ainda ninguém deu por isso, a vida é tão curta e tão bela que nós apenas complicamos o mais fácil fazendo do difícil a única solução.

A verdade não é compreensível a todos e anda muita gente de olhos fechados ou por e simplesmente não lhes apetece sequer tentar olhar para ela, pois a verdade é que desde o primeiro segundo da vida do ser humano até ao ultimo a missão é sempre tentar “morrer levemente” para que o azar de “morrermos empurrados” não nos bata à porta.


   “ Tudo o que tu pensas, contrário ao pensar é “


(Imagem retirada do google)

   F.F

terça-feira, 15 de março de 2011

Grito de resposta!

É engraçada a forma como nos tratam... Engraçado pois somos o erro deles na cara de outrém... E ainda têm a ousadia de dizer que somos "A geração a rasca"....
Senhores adultos, donos da razão, dos queixumes, dos mal dizeres... O que criemos comprometemo-nos a "engolir"... Sr. Perfeito, nascemos do vosso erro. Custa muito olhar no espelho?
Somos o futuro da nação e é assim que nos agradecem?
Oh, mas porque eu me preocupo? Um homem que tem por tarefa sentar a bunda numa cadeira e falar as maiores asneiras politicamente corretas por ai, não sabe o que é a crise que nos submerge á pobreza, que aterroriza os nossos pais... Não sabe o que é procurar um emprego sendo jovem sem experiência para ajudar os pais no mínimo que for para não morrer de fome...
Não sabe o que é a depressão crescente desta geração sem pai, sem apoio, sem credibilidade...
Não o sr. MINISTRO não sabe o que é perecer...
Bem... Se não somos quem vocês esperavam a culpa é vossa... Quem nos educou foram vocês... E se não gostam de nós mordam as próprias testas!

K. Revoltada gente!

segunda-feira, 14 de março de 2011


Cenário do meu sonho lúcido...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Realidade real?

Acordo, olho para o negro da parede do quarto. Escuridão cerca-me e rodeia o mundo.
Estou debaixo das asas de um corvo a tocar piano, enquanto vejo uma mulher loira a tirar um pedaço do seu tronco e a dá-lo à sua filha, e esta devora-o com vontade, mas sem fome.
Cavalos negros correm, fogo rodeiam-nos, mas tudo é escuridão, torna-se escura a terra, e a morte aparece, esfola os cavalos, e estes continuam a correr, com a carne à mostra, e com ímpeto atiram-se para a vala, o abismo que existe, directamente para as rochas.
Vejo um homem, com um violino feito de ossos, esfolado do tronco para baixo, e toca a melodia da morte, para confortar todos os humanos que devorados por cães estão a ser.
7 cavaleiros aparecem, matam-se todos, a escuridão engole-os, e cospe-os, o cheiro fétido percorre o mundo e a filha da mulher que comia o pedaço de tronco da mãe, mata-se com a lança do quinto cavaleiro.

A morte é louvada, acariciada pela mão ossada da filha, o mundo corrompe-se. Aparece um homem, normal e sem qualquer peculiaridade que se possa contar, sorridente com o vê. Subitamente, um ser grande, caminha com uma espada afiada, e defere um golpe certeiro no homem, a cabeça rodopia, mas continua sorridente. Cai numa poça, torna-se em osso, numa caveira, e o corpo desse homem pega na caveira e põe-na na cabeça.
Vejo com horror e admiração esta cena, este teatro real, esta dita falsa realidade que de real tem tudo e de falsidade nada.

Um pássaro branco passa pelo meio dos corpos decompostos, torna-se negro, é corrompido pela matéria imaterial. Cai no chão e torna-se outro corpo no meio de tantos.
Vejo uma ponte, cães que se atiram sozinhos da ponte para a morte, alguns sobrevivem e outros não. Os que sobrevivem, tentam de novo. A morte é abraçada por eles, mas eles não a abraçam.

Lembro-me de ter acordado sobressaltado,o que eu pensava ser realidade, era na verdade um sonho.
Muito pensei, muito tive de pensar, o que raio quereria isto dizer, o que é que um sonho quer dizer, além de ser apenas uma sonho? Mas o que difere este sonho da realidade?
E tudo o que eu considero real, está-se a desfazer aos poucos e uma nova realidade que tento perceber, aproxima-se...

E o mundo parece uma ilusão do que uma realidade...
                            I.D.

domingo, 6 de março de 2011

Electro.

Lucidez... fraca luz da discoteca...
Nada é tão bom como deixar de pensar e se entregar a um ritimo alucinante...
Deixar o teu corpo húmido pelo exercício de servir este ser monstruoso que é a música...
O Electro é isso... A tradução mais fiel dos sentimentos mais inexplicável e primitivos dos seres humanos... Antes das palavras havia o sentir puro... Hoje tudo o que se sente é reduzido em palavras... Conrrompido pelos seus vícios... E o Electro é isso uma poesia sem palavras... Uma mensagem do nosso indomável instinto natural e primitivo... Da nossa filosofia primeira... A filosofia sem palavras.
Dança, dança, a noite inteira... Esqueça os limites do teu corpo... Morra para o resto e dance... As palavras são desnecessárias quando estamos com nós mesmos...
E escuta... Ninguém precisa de drogas... Só de música.
Drogo-me na música e nada me agrada mais que não pensar...

K.

Hoje.

O carinho que por ti carrego
Faz-me balbuciar as palavras mais ternas que conheço
E a vontade de mostrar-te um mundo novo é tão forte que estremeço.
Mostrar-te a minha capacidade de amar infinita, cuidar de ti, ser sua amiga, quem tanto te quer bem, sua motivadora...
Mostrar o quão privilegiado és simplesmente por existires...
Quero conhecer-te, ser parte da tua vida...
Mas sei o que pensas e não posso contrariar-te porque gosto do teu jeito...
Sim é o tempo que nos une cada dia mais...

K.

sábado, 5 de março de 2011

Sonhos...(parte 1)


Todas as noites...
Vejo-te nos meus sonhos...
Sigo a rotina, deito-me e
Fecho os meus olhos...

Estou numa praia à noite
o brilho as estrelas é abundante
A areia está quente
Mas algo falta neste cenário deslumbrante...

Deito-me na areia e olho para o céu...
Olho para as estrelas...oiço o mar...

Fui interrompido por ruídos...
Ruídos baixinhos,como se fossem risinhos
Ouvia também passos,passos sorrateiros
Levanto-me, olho em volta e não há mais passinhos...

E hipnotizo-me com a beleza das estrelas
Volto a deitar-me e olho para o céu
Oiço de novo uns passos levanto-me e
vejo ao longe, alguém num véu...

Logo vi que algo se metia no meio da solidão
Aproximava-se lentamente...
Algo estava no ar, senti paixão
e no ar estava presente...

Tinha uma forma de uma mulher divina
Levanto-me e vejo um véu azul-indigo...
Abre os olhos e vejo o quanto é bela
Trespassa-me com o seu olhar e nele fico perdido...


Sinto o seu perfume...
Perfume de cereja...Chego mais perto
Olhei-lhe e senti algo diferente...
Como-se um novo sentimento tivesse desperto...

Ela olha-me com os seus olhos verdes
estende os braços e abraça-me...
O coração dela batia com tanta força,
que o ar do meu peito escapa-me...

Após um longo abraço,
lentamente o meu corpo ela larga...
Aproxima-se do meu rosto,
E aí que ela me mata...

Mata-me com muita paixão
Mata-me com os seus lábios,lentamente...
Mostra tanta emoção,de uma forma agressiva
e ao mesmo tempo suavemente...


E ela continuava a beijar-me
Enquanto despiamo-nos com lentidão...
E através desse beijo(que me deixava louco)
Ela purificava o meu coração...

Deitámo-nos na areia,e expressámos a paixão
e a proximidade emocional...
sinto que já te conheço há muito tempo,
porque nada(até agora) me fez assim tão sentimental...

A noite toda,á luz das estrelas
Eu e ela,debaixo da luz lunar...
Acabou no amanhecer,
Infelizmente acabou porque eu acabei de despertar...

Mas todas as noites sonho contigo...
Fico ansioso para ver o dia a acabar...
Volto a ver outra vez esse véu
vou voltar a sonhar contigo,mal posso esperar...


Omari Oliveira

terça-feira, 1 de março de 2011

Herança de sangue.

Atormentados foram os meus dias na semana passada...
Eu deveria ser uma pessoa atormentada pela agonia, o fatalismo e o medo... mas sou apenas uma pessoa.
Quantos monstros se vestem de pessoas, meu Deus! Quanta maldade escondida em bonitos gestos!
Isto não é uma corte mais sinto que vivemos metade da vida a ser quem somos e a outra metade tentando esconder-nos de nós mesmos.
O que leva um ser humano a matar outro? Que motivações podem dar coragem para tal?
Sejamos responsáveis por quem escolhemos ser, e aceitemos as consequências de sermos quem somos.
Quanta fineza de gestos esconde a má educação dos corações dos nobres... nobres na verdade não existem mais – a muito que a nobreza se tornou um bem extinto no carácter dos Homens – agora chamamos-lhes de "ricos". Mas ricos de quê, se os seus espíritos são mais sujos que chiqueiros, se sua alma é mais corrompida do que a lama e se as suas palavras são como dejectos?
Onde está realmente a riqueza dos ricos?
Comprometo-me a ser pobre – paupérrimo até – enquanto a riqueza se resumir a ter dinheiro e exercer poder  sobre o outro.
Tenho antes de tudo, um compromisso com a minha consciência com a minha dignidade, com os valores que passaram-me os meus pais... e sou fiel, não a uma nação, não a um deus, mas tão-somente a esplendorosa razão que me nomeia como "ser humano".
Não, meus caros, não... o dinheiro não compra carácter, a forca não cala a consciência... por isso luto contra mim mesmo por vezes, para que eu não tenha que viver com a minha própria vergonha, com o nojo de mim mesmo nas memórias e nem com o grito de revolta da minha consciência.
(Imagem tirada do google)


Kamilla Oliveira

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Honestamente.

Honestamente não me importo se você me desmoraliza diante dos outros e ri de mim... Sabe porquê? Porque gosto de te ver sorrir...

K.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cansaço.

Estou cansada de sofrer nas tuas mãos... Não posso sofrer na tua boca?


Kamilla.

Natureza

Há na natureza semelhanças divinas...
Um orvalho a escorrer nos olhos de manhãnzinha.
Guardiãos do tempo e da liberdade voam os pássaros cantando a saudade.
O nectar das flores e os seus perfumes... A natureza e seus costumes... E nasce no Homem vendo tamanha majestade... Um nectar de inveja e de paixão.
A natureza reina enquanto formos Humanos... Pensando bem... Cada um tem a sua natureza até os marcianos.

Kamilla.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

E assim aconteceu...

Morreu.
Foi assim que aconteceu. Numa sucessão de acontecimentos, ainda que demarcados, existiam apenas para este propósito, e servindo o propósito para que foram criados, não mais existiam.
Não que seja de lamentar, ou até de aplaudir, mas factos intermediários, que harmoniosamente colidem, e embora tão parecidos, tão diferentes.
Acordava ele, rapaz inteligente, bom futuro, 20 anos, com uma base sólida para prosseguir na vida, destruído por dentro, por fora um transparecer de calma e alegria.
Acordava ele, já atrasado para as aulas, vestia-se e preparava-se para a escola, onde certamente ele faria o possível para orgulhar os pais que tanto estima e ama. Estava ele pronto, roupa vestida, com calma e serenidade no rosto, anda a passos largos para a porta de saída, pensativo e profundo, como se não mais presentes estivesse no corredor, mas sim no seu intimo.
Que sentimento era este?

Chegara ele tarde, da última madrugada, relativamente sóbrio, sem qualquer sinais de não estar normal. Fora beijar a mãe e avisá-la da sua chegada. A mãe visivelmente feliz, abraça-o e volta a dormir, o dia tinha sido duro com ela, muito trabalho para poder dar uma vida ao seu filho, vida ela que ela não teve, mas que mata-se para dá-la, e não a usufrui...
Sentara-se no sofá, pensativo. Não sabe o porquê, são pensamentos estranhos, decididamente fora do contexto, mas porquê?
Tempo passou rápido, desligando a televisão de um simples gesto, vestiu o pijama, lavou os dentes e deitou-se.
Não dormiu muito, dormiu o suficiente para ganhar fôlego para o dia que se avizinhava, teria escola e compromissos, sem grau de prioridade.

Recuperou a realidade, pegou nas chaves e abriu a porta, ouve-se uma voz de dentro do quarto da mãe. A mãe, mulher com os seus quarentas, com poucas veias, com um olhar brilhante e feliz, beija-o e deseja-lhe um bom dia. Ele, nitidamente feliz, abraça-a e levanta-se, suavemente, e caminha para a porta, para e olha mais uma vez para o sorriso da mãe, fecha a porta e apaga a luz. Esse gesto avivou-lhe o pensamento estranho, que significaria tal pensamento?
Caminha em direcção à porta, pega no seu casaco castanho que se esquecera de vestir, e pusera a mala nas costas.
Desce as escadas, olhando para fora, num dia chuvoso, nuvens pesadas, negras mas com cortes no céu, onde avista claridade, onde o sol incide na parede negra e torna-a clara.
Sai porta fora, vira à direita, nuns arbustos e caminha, pensativo e no seu mundo. Embora esteja no mundo que se move e não para, ele põe-se no seu mundo. Um sentimento que nunca sentira invadi-o. O que sentirá?
De repente, tudo torna-se negro...

Não dormira toda a noite, tinha um trabalho para fazer e casa para arrumar. Mulher nos seus trintas, com a sua vida feita, ainda a tirar o curso. Não se deu ao luxo de descansar, pois o trabalho exigia-lhe toda a concentração. Acordara o marido, pedindo que se despachasse enquanto ela se arranjava. Tal tarefa não se mostrou difícil, os largos anos de experiência permitiram-lhe fazer isso em tempo recorde, e estar pronta em 5 minutos. Teria de estar às 10 horas em Lisboa, tempo apertado, e ouvira a rádio a relatar que a IC19 estava concorrida, acidente na via para Lisboa, fila de trânsito longa, e sem outros caminhos conhecidos para lá chegar.
Todos prontos, e pequeno almoço comido, embarcam no carro. O marido, homem nos seus trintas, ia para o escritório, que ficava a caminho da IC19.
Ele parou, perto de um edifício vitrificado, onde se via o reflexo dos prédios e cidade em si, saiu do lugar do condutor, despediu-se da sua esposa com um beijo e subiu. A mulher, embora se mostrasse calma, estava, interiormente, eufórica e histérica. A pressa fazia-se notar, tinha de estar em 40 minutos na universidade, e as condições na IC19 não eram das melhores. Tomou o caminho que melhor conhecia, numa pressa que lhe fazia medo, pois temia ela que a policia poderia eventualmente notar o veículo dela e mandá-la parar, e a crise não lhe tinha passado ao lado, e dinheiro não possuía para multas...

Trabalhava ela das 22 às 3 da manhã, para poder pagar a universidade, vida difícil, mas que vivia do dinheiro do marido, embora escasso, dava para sobreviver.

Passou por uma rua estreita, com pressa mas nitidamente cansada, saindo perto de uma rotunda, e a dirigir com pressa. Os carros passavam, numa monotonia constante, e ela, assim que achou que caberia naquele espaço, entre 1 carro e um camião, meteu-se. Calculou mal, um carro batera nela, e com o impulso, o carro dela foi puxado em direcção a uma parede. Não vira ela o Opel na rotunda. Acordou ela, num pranto profundo, choro e perdida.
Ouvia-se as sirenes, o amontoar-se de gente, e o ar aterrorizado de umas mulheres já velhas.
O carro que ela dirigia, foi contra um rapaz desconhecido, que caminhava provavelmente para a escola. Desconhecido mas não esquecido. O rapaz inocente, que vivera até ao momento, teve o fogo da vida apagado.
Casaco castanho vestia e mala semi-destruída nas costas.
E morreu mais uma pessoa, que esta sociedade criou e aniquilou, como se esse fosse o propósito dele.

Se ele não se tivesse atrasado, acordado mais cedo, se ele não tivesse voltado atrás para beijar a mãe, se não tivesse parado para olhar para ela, se ele não tivesse vestido o casaco, descido as escadas mais devagar tivesse escolhido outro caminho ou até mesmo se ido de autocarro, não teria morrido daquela forma.

Ela por outro lado, se tivesse dormido, se não se preparasse tão rapidamente, se não ouvisse a rádio, se não estivesse cansada, se não estivesse com pressa, se ela tivesse parado na rotunda e esperar que pudesse eventualmente entrar na rotunda, não teria provocado tal acidente.

O rapaz desconhecido, tinha apenas a chuva como lágrimas.
Uma cadeia de reacções provocaram uma situação que poderia ter sido evitada, o que levou a que isto realmente acontecesse? Porque é que apenas um deles não adormeceu ou simplesmente ficasse em casa? Porque tinham eles de sair?

Todos estão ligados numa rede, e essa rede faz as coisas acontecerem, mesmo que não se saiba nem se tenha consciência. O sentimento do rapaz, era talvez uma aviso da rede sobre o que iria acontecer.
Será que ele sentia algo como se fosse o último dia dele?
Será que ela não sentiu nada?

E vidas foram destruídas, e o mundo continua... a rede continua... E as lágrimas caiam do céu... E o mundo tornara-se negro e sem valor... E não mais existia...

Nem tudo são flores.

Nem tudo são flores, mas também nem tudo são desgostos.
Em  todos há um lado da vida que nos faz constantemente felizes... por mais que o esqueçamos no mais profundo de nós... existe um lugar onde podemos ser constantemente felizes...
O tempo tem variado como uma mulher bipolar, mas continua o mesmo.
No fundo da minha alma não se passa nada, mas continua o mesmo.
As trevas são a vida dos outros, o inferno é a nossa mente... e eu poderia ainda acrescentar que tu poderias viver muito melhor se visse o que realmente tens, mas eu também sou cega.
O que não se deve dizer é isso... silêncio. Há sempre um buraco na vida da gente e nada na vida pode preenchê-lo.
Gosto sim da dor, da natureza, da humanidade... gosto sim de mim, e seriamente começo a considerar a hipótese de gostar também de ti.
Um verdadeiro amor nunca morre, adormece... a vida anda sonolenta, mas sobre ti nada posso dizer... o fantasma do amor é eterno, é um espírito que nos persegue e que nos faz remoer aquilo que não vivemos, mas podíamos se soubéssemos que tudo faria tanta falta... mas isso nunca sabemos, até sabermos, sentirmos, provarmos... se calhar é isso amar para sempre... espreitar este fantasma imortal da insatisfação, a lacuna enorme que nos fica e nada mais nos completa... no mais não sei.

 {Kamilla}

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lobos e Sociedade

Preferia viver com lobos do que viver no balde de excrementos a que chamamos sociedade... É pena, pois nem os lobos quereriam mais merd*...

I.D. 

Os Ciúmes




Os ciúmes dentro de mim não são um problema, pois realmente só tento mostrar à minha cara metade o quanto gosto dela e quanto ela é importante para mim...
Ela é a minha base, a minha essência, presença assídua nos meus sonhos, futuro e motivo pelo qual escrevo, digo e repito vezes sem conta : Amo-te :)




Fábio Fatuda

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Hoje não tenho assunto para comentar, apeteceu-me passar por cá e simplesmente deixar a minha mensagem em branco...
A rosa representa a morte tal como o cemitério representa a vida...
I.D.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pergunto, de forma legítima mas receoso, se realmente caminhavam para a morte, ou apenas para a liberdade, todos os Homens que viam a chaminé a arder, e sabiam que eram apenas almas a alimentarem tal chaminé.
A morte é engraçada, pois cada pessoa pode dar-lhe o significado e sentido que bem lhe convier. Lá estava ela, a olhar para eles, a tocar uma melodia perfeita, com um piano macabro, com teclas feitas de ossos, ossos semi-consumidos pelas chamas, mas ainda usáveis para o recital da morte.
Lá estava ela, a tocar o C Minor, com uma clara alusão a Chopin, com a profundeza de um pianista a tocar, e a adorar a cena, a vista que se consumava. Era apenas mais um dia, caminhavam eles e só restava a pergunta, para onde caminhavam eles realmente?

Caminhariam os Homens simplesmente para a morte que observa a cena com regozijo e esplendor, ou caminham eles simplesmente para a vida, que os observa com a Harpa, a tocar uma melodia celestial, um profundo contraste com a morte, que toca com o piano uma melodia brilhante, mas com propósitos macabros.

Aprende-se nesta vida que tudo tem o seu oposto, porque haveria de ser excepção para a morte? Não será suficiente ela arrebatar as almas, e distribui-las segundo as pessoas?

Mas realmente quem serão todas essas pessoas que para lá caminham? Porque se conformaram elas com o caminho? Porque caminham elas com afinco para a morte? Que somos nós? Porquê esta bipolarização de tudo? Porquê esta maldição de viver neste mundo? Porquê existir, se ignorância e burrice, animais e morte, doenças e a maldita raça humana estão cá? A que leva isto? O que leva isto? Porquê percorrer este caminho? O que deixamos cá? Mas que raio é a vida?

Porque será que aqui estamos? Qual o propósito? No fundo somos todos maldições ambulantes e somos a morte e a vida, somos ambos, podemos decidir matar ou deixar viver, mas que poder é esse que temos? No fundo, somos todos anjos e demónios, maldições ambulantes que caminham nesta terra, que mais valia a sua destruição, do que continuarmos a infectar o universo com a nossa presença.

E caminhavam eles para a vida, pois o que vem depois da chaminé, é apenas outra vida...
Vivemos as nossas vidas como pianistas, começamos a tocar, mas um dia a música para...
Até que volte a tocar, e o caminho seja de novo percorrido para outra vida, outra morte, outra bênção, outra maldição... Ou simplesmente outro caminho...

Sem autor...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Solitário

Sou um homem solitário, e já agarrei mãos como se nada mais fosse importante...
Sou um homem pacífico, mas não ignorante, sei o que fazer quando devo me proteger...
Já amei milhares de vezes, nunca entendi o porque...
Já fui a guerra, morri 12 vezes... só nasci 3 a mais... nasci quando pela primeira vez a minha filha, Isabella, linda com a essencia dos deuses, disse o meu nome. Foi esta a minha maior alegria até hoje.
Morreram os meus pais, a minha mulher e a minha Isabella... sou um homem vazio e sem esperança. Eu só tenho a imaginação engraçada de viver colorido, vestido de palhaço... faço as pessoas rirem sem nem saber o porque. Sinto vontade de dar o que perdi de alegria no caminho que percorri.
Não estou a exagerar, sou mesmo assim ... mas não reenvindico a parte da culpa que me pertence...
No meu coração carrego apenas os muros do nome divino que dei ao ser divino que fiz para a morte... Isabella... deusa morta em decomposição.
Sobrou-me este espirito, morto que me atormenta... o meu próprio nome naquela voz ... chamando-me e corrompendo-me na mais ímpia sedução...
Um homem não é uma ilha é várias ...

K.O

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sem destinatário

Admiro-te com a fé de uma criança...






Essas seriam as minhas palavras se eu ousasse citar o teu nome.


K.O

Perguntas...

Só tenho perguntas... abro o livro e não sei o que pensar... mas penso... "Os espermatozóides pensam? Têm consciência do fracasso que é nascer? Porque lutam por algo obscuro que é a vida?
Nem penso... só falo por vezes... Subestimo e sou castigada pelas minhas próprias palavras... Qual é o objectivo do ser Humano no planeta? Deus...  é como a história do ovo e da galinha... quem inventou quem? Deus ao homem ou o Homem a deus? Não sei... mas ao mesmo tempo sinto orgulho... Quanto mais sei que não sei mais sei... Contraditório, mas real.
Verdade...  me ouvirão falar sobre isto...
No mais nada sei e nem concordo com a existência do nada... palavra morta e sem definição.
Por que estudamos a história? "O passado é inútil como um trapo..."
E as palavras são uma traiçoeira ajuda na arte de viver... por vezes me vejo dentro delas e as vejo dentro de mim e me dói como a dor do parto pô-las cá para fora. Mas nos encaixamos bem...
As palavras me traem...

[K]

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Memórias do Inverno mais frio...

São quatro da manhã e ainda estou acordado,
Todo o tipo de sentimentos apoderam-se de mim,
Recordações daquele tempo cheio de mágoas,
Daquele Inverno tão gelado.

Adeus minha amiga, ver-te-ei alguma vez um dia?
Sem ti sinto-me, um corpo oco, alma vazia,
Mas que dor, que melancolia.

Poderia ter te falado, sinto-me arrependido,
Podia mais ter falado mas sempre que olhava te nos olhos,
Nos teus olhos ficava retido.

Adeus minha amiga, sabes se alguma vez voltarei a amar?
O fogo amoroso em mim extingue-se,
Só frio que sinto e é a mim que está a congelar.

Não amo e como amei a ti
Nunca mais amarei,
Passou-se naquele Inverno mais frio
E sem ti naquele frio para sempre ficarei...

Wilson Oliveira

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sonhar...


(Prof. Paulo Martins)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fábio gosta de ...




Linkin Park - Waiting For The End (Vídeo Não Oficial)