terça-feira, 27 de setembro de 2011

Noite

De noite o escuro apodera-se da Terra, de noite tudo se desvanece, de noite a escuridão apodera-se da minha alma. Quem sou eu? O que faço aqui? Não sei, não consigo descrever esta sensação de tristeza, de melancolia, de taciturnidade que se apodera do meu corpo, da minha alma.
A vida corre, a vida foge, a vida escapa-me por entre os dedos. Não consigo mais suportar a escuridão, a tristeza da noite. A vida, o que é a vida se a deixarmos escapar? Cerro a minha mão, agarro a vida e mantenho-a presa, só eu posso decidir o que fazer dela. Para que serve a escuridão se não consigo ver? Não quero mais a escuridão, vou deixar o dia nascer, vou deixar o Sol raiar.
D.C.

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