quinta-feira, 10 de março de 2016

Neste muro infinitamente limitado vejo o meu mundo.
Um mundo cheio de arranha céus de aspirações e desejos, mas de incontáveis edifícios periferiais, pode onde vagueio até transcender para o centro deste meu mundo.
Sou um estrangeiro deste meu próprio mundo, pelas águas navego, sem capitão, sem marinheiros, sem barco, sem corpo. Um mundo vazio...
E neste mundo, onde só eu estou, neste muro vagueio. É infinito, mas limitado, porque não tenho cabeça para mais.
Igor Dias

Sem comentários: